Jesus demonstra em gestos concretos seu amor preferencial aos marginalizados. No encontro com uma pessoa surda, Ele a toca e diz: ‘Ephatha’, que quer dizer: ‘Abre-te!’. Nossos Fundadores, sensíveis à realidade dos não atendidos, sempre estiveram voltados à pessoa do surdo, não recebida nas instituições. Madre Clara reconhece que a criança antes de ser surda é criança. Interpeladas pelo exemplo de Jesus Cristo e pelo Carisma congregacional, cabe-nos o compromisso de abrir espaços humanos, sociais e eclesiais para que a pessoa surda possa construir sua identidade humana e cristã. Diante da sociedade que estabelece padrões de ‘normalidade’, a pessoa surda depara-se com muito preconceito e discriminação, devido à cultura e língua próprias. Nossa ação evangelizadora juntos aos ‘sem voz’, exige conhecimento da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e da cultura surda, sendo possível resgatar sua integridade humana, sua inclusão social e seu encontro com a pessoa de Jesus Cristo.
